| 11/12/2007 14h55min
Diante da iminente derrota no Senado, o governo reabriu as negociações com o PSDB e DEM, desta vez, para que a discussão sobre a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) seja transferida para o próximo ano, informaram líderes da base aliada. Segundo esses líderes, a "situação é dramática". Por isso, o cresce no governo a percepção de que é concreta a possibilidade de não votar na quarta-feira a emenda que prorroga o tributo.
A evolução da CPMF
Somente um fato inusitado poderia reverter essa tendência, que se mostra, neste momento, majoritária entre os líderes governistas. As negociações continuam e até mesmo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também está colocando seu empenho pessoal para tentar a reverter
a situação.
O governo avança cada vez mais nas
concessões. Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu ao governador Ivo Cassol (sem partido) que o Banco Central deverá assumir a dívida de R$ 600 milhões do Banco do Estado de Rondônia, o que favoreceria a situação financeira do Estado. Para o governo estadual, essa dívida é reconhecida pelo Tribunal de Contas da União como de responsabilidade do Banco Central.
Apesar da promessa, o governo não conseguiu virar o voto do senador Expedito Junior (PR-RO), que já se comprometeu com a oposição a votar contra a CPMF. Expedito esteve reunido com Cassol, que reforçou os apelos do governo para que ele mudasse seu voto. O governador deve ter nova reunião hoje com o ministro Mantega.
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