| 11/12/2007 20h56min
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), manteve para a quarta-feira a previsão de votação da proposta que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. No entanto, admitiu que, dependendo do quadro, a votação pode ser antecipada.
— A probabilidade de votar hoje é pequena, até porque é um assunto que vai se debater bastante. A idéia é abrirmos o painel amanhã. Se houver algum tipo de entendimento, que faça com que a votação possa ocorrer hoje, é claro que queremos votar, mas esperamos uma longa discussão. O tema é polêmico e cada um vai querer expressar a sua posição e deveremos entrar, inclusive, pela madrugada — disse, alertando que é preciso pressa na votação da proposta para não correr o risco de deixar para o ano que vem. — Queremos votar amanhã. Independente do número é importante que se feche essa posição. Estamos com prazo exíguo e, se depender da minha opinião, mesmo com risco de perder, votaremos amanhã — disse.
O senador afirmou que
o governo continua trabalhando para obter os 49 votos necessários para aprovar a prorrogação. Embora líderes da oposição afirmem que o governo trabalha com a hipótese de adiar a votação da prorrogação do imposto para o ano que vem, quando seria apresentada uma nova proposta, o líder descartou a possibilidade. Segundo Jucá, não se pode deixar em aberto uma votação como essa por dois ou três meses, porque os Estados e municípios dependem dos recursos para a saúde:
— A partir de 1º de janeiro, os Estados terão de começar a gastar, calcados em despesas para a saúde, e os recursos poderão não vir. Não trabalhamos com a hipótese de votar no ano que vem. Até porque o orçamento federal precisa ser votado este ano e é fundamental saber se haverá ou não os recursos para a saúde e para o Bolsa-Família.
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