| 18/12/2007 09h54min
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ontem acreditar que a idéia do governo de desonerar equipamentos de TV digital, entre eles os conversores, não deverá ser adiada por conta da queda da CPMF.
— O que é muito importante é muito importante, não pode ser cortado — disse.
Segundo ele, o programa de inclusão digital passa necessariamente pela TV digital e, portanto, ela tem de ser popularizada.
— Para isso, os conversores têm de ter um preço mais acessível — defendeu.
O governo espera que o preço dos conversores fique abaixo de R$ 200.
Costa acredita que o governo ampliará a lista de desoneração para vários equipamentos de TV digital, principalmente porque as emissoras de TV já fizeram encomendas dentro da proposta de desoneração. Os descontos chegariam a 17%, com cortes no Imposto de Importação (II), no Imposto de Produtos Industrializados (IPI) e no PIS/Cofins.
Costa avalia que
"faltou uma política industrial' para preparar o mercado brasileiro para
receber a TV digital.
— Ninguém acreditou que pudesse acontecer tão rapidamente. Nem as empresas do pólo de Manaus acreditaram.
Segundo o ministro, os conversores estão esgotados em São Paulo, onde a TV digital foi lançada no início do mês.
— Foram vendidos mais de 50 mil na primeira semana. Se tivessem 200 mil, venderiam 200 mil — afirmou.
Mas o ministro evitou apontar responsáveis pela falta de política industrial.
— Nossa parte, que era puramente técnica, nós cumprimos.
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