| 20/12/2007 17h29min
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que após a derrota do governo pela prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) chegou a dizer que o fim do imposto inviabilizava o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde, mudou nesta quinta-feira o tom e disse estar convencido de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a equipe econômica encontrarão uma solução para compensar a perda. O imposto traria uma arrecadação de R$ 24 bilhões, que seriam investidos em ações do pacote para a saúde.
Segundo Temporão, a derrota no Senado serviu para colocar a saúde na agenda política e que hoje governo e oposição estão conscientes de que é preciso encontrar uma fonte de financiamento "sustentável e de longo prazo".
— Estou confiante de que em 2008 vamos resolver em definitivo o financiamento setorial, através da reforma tributária — afirmou o ministro, após participar de solenidade no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio.
O ministro disse que ainda
não teve tempo de conversar a sós com o presidente Lula, mas que isso deve ocorrer em janeiro, "quando a poeira baixar".
Temporão disse não ter recebido nenhuma promessa do presidente ou dos ministros da área econômica, porém ressaltou que é uma questão de governo a decisão de investir na qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS).
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