| 19/12/2007 18h51min
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), defendeu nesta quarta-feira a criação de um novo tributo, nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), cuja prorrogação até 2011 foi rejeitada pelo Senado. Questionado se os recursos do novo imposto seriam voltados para a saúde, como eram os da CPMF, Fontana respondeu que novas verbas para a área também devem ser vir na reforma tributária.
— Temos que encontrar dentro da reforma tributária, que deverá ocorrer no ano que vem, fontes que nos permitam ampliar o serviço da saúde pública no país.
Na avaliação dele, o PSDB e o Democratas, os dois maiores opositores da prorrogação da CPMF, trouxeram "grande prejuízo à saúde pública do país" ao votar pelo fim do imposto. O deputado ponderou que a posição dos partidos faz parte da democracia.
Sobre a votação, no Senado, da proposta de emenda à Constituição que previa a prorrogação do tributo, Fontana afirmou
que prevaleceu a idéia de um setor
da oposição.
— Um setor mais radical, capitaneado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, numa visão mesquinha da política, resolveu olhar para 2010 (quando haverá eleição presidencial), e não para as necessidades do país neste momento.
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