O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, telefonou nesta quinta-feira para o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, para tratar da situação gerada pelo assassinato da ex-primeira-ministra paquistanesa e líder opositora Benazir Bhutto, informou a Casa Branca.

Os dois conversaram às 16h15min (de Brasília), disse Scott Stanzel, um dos porta-vozes da Casa Branca e que, segundo esclareceu, não tinha detalhes da conversa. Numa breve declaração feita hoje de seu rancho em Crawford, no Texas, Bush pediu que os assassinos de Benazir sejam levados à Justiça e condenou "duramente este ataque covarde".

— Os Estados Unidos condenam com dureza este ataque covarde cometido por assassinos radicais que estão tentando debilitar a democracia paquistanesa — disse Bush.

Putin diz que atentado desafia a comunidade internacional

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também enviou uma mensagem de condolência a Musharraf, na qual classifica como um "desafio à comunidade internacional" o atentado terrorista que matou Benazir.

— O atentado é um desafio lançado pelos terroristas não só ao Paquistão, mas a toda a comunidade internacional — disse Putin.

O presidente russo expressou seu "profundo pesar" pelo "bárbaro atentado terrorista" que acabou com a vida de Benazir e cerca de 20 de seus partidários. Além disso, transmitiu sua "solidariedade ao povo paquistanês neste trágico momento".

— Esperamos que os organizadores do atentado sejam achados e recebam o merecido castigo — acrescentou Putin.

Mais cedo, Mikhail Gorbachov, ex-presidente da extinta União Soviética, também se mostrou "consternado" com o assassinato.