| 08/01/2008 13h04min
Como o piloto brasileiro André Azevedo havia comentado na última semana, a América do Sul aparece como provável local de disputa da próxima edição do Rali Dacar. A organização ainda estuda a opção, mas Argentina e Chile já despontam como fortes candidatos a sediar a prova, que teve sua edição 2008 cancelada por falta de segurança.
O fato de Argentina e Chile já organizarem o Rali da Patagônia-Atacama, uma das provas do Rali Mundial, aparece como principal atrativo para a organização do percurso. Atentos a isso, os governos dos dois países começam a se mexer para trazer a principal prova de automobilismo off-road do mundo para a América do Sul. Outro fator importante é que a empresa que organiza o Rali Dacar é a mesma que detém os direitos do rali sul-americano, conforme as informações do GloboEsporte.com. David Eli, que promove a parte argentina da prova, confirma a possibilidade.
– Eles (os organizadores) já analisavam a possibilidade de organizar a edição 2009 da corrida na América do Sul. Com o incidente na África, as negociações recomeçaram – disse Eli ao diário argentino Olé. – Entre três ou quatro possibilidades, a Argentina aparece como a primeira opção – afirma.
O governo do Chile, porém, também já tem um plano montado para sediar o evento. O Serviço Nacional de Turismo chileno (Sernatur) já enviou uma carta a Patrice Clerc, presidente da empresa que organiza o Dacar, para adiantar as negociações. A intenção, segundo Oscar Santelices, diretor da Sernatur, é que a largada e a chegada da prova aconteçam em Viña Del Mar, ponto turístico chileno.
– Sediar o Dacar seria comparável a realização de uma Copa do Mundo por aqui. Nos interessa muito e desde já vou falar com o resto das autoridades para ver o que se pode fazer para que a corrida passe pelo país. É uma grande oportunidade e não fazer nada seria imperdoável – diz, em entrevista ao site do jornal espanhol As.
Há ainda a possibilidade de o Brasil sediar uma das partes do percurso. Um dos planos da organização do evento é fazer com que a prova se inicie em solos brasileiros em dezembro deste ano e passe também por Peru, Chile e Argentina. Deste modo, a prova duraria duas semanas, disputada em terrenos com florestas, deserto, montanhas e neve. O diretor do rali, Etienne Lavigne, prometeu, no dia em que o cancelamento da prova foi divulgado, que a organização divulgaria em um mês um novo plano para a realização do evento.
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