| 10/01/2008 16h12min
O governo dos Estados Unidos aplaudiu nesta quinta-feira a libertação de duas mulheres seqüestradas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e reiterou seu pedido ao grupo guerrilheiro para que também liberte os três americanos em seu poder.
— Damos as boas-vindas à libertação das reféns, e continuamos pedindo para que as Farc libertem todos os reféns em seu poder, incluindo os três americanos — disse uma porta-voz do Departamento de Estado, que pediu anonimato.
A fonte acrescentou que a política de Washington em relação às Farc "não mudou" e que o grupo continua figurando na lista de grupos, segundo os EUA, envolvidos com o terrorismo. Conforme a porta-voz, o Departamento de Estado americano acompanhou de perto a crise dos reféns, e espera que este seja o primeiro passo em direção a uma eventual libertação de Marc Gonsalves, Keith Stansell e Thomas Howes.
Os três funcionários do Pentágono estão nas mãos dos rebeldes desde fevereiro
de 2003, quando o pequeno avião
americano no qual viajavam, dentro de uma missão do chamado Plano Colômbia, se acidentou, segundo a versão oficial, ou foi derrubado nas selvas de Caquetá, como afirmam os guerrilheiros.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou hoje que a guerrilha das Farc libertou, em território colombiano, a ex-candidata à vice-presidência da Colômbia Clara Rojas e a ex-congressista Consuelo González de Perdomo, que estariam se dirigindo a território venezuelano. Clara estava em poder das Farc desde 23 de fevereiro de 2002. Consuelo permanecia detida desde 10 de setembro de 2001. Ambas faziam parte do grupo de 45 seqüestrados que as Farc pretendem trocar por 500 rebeldes presos, entre eles dois extraditados aos EUA.
Clara Rojas e Consuelo González serão enviadas para a capital Caracas, onde passarão por exames médicos
Foto:
Efraín Patiño, EFE
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