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 | 10/01/2008 18h52min

Ações da Telemar sobem com negociações pela BrT

Bovespa fechou em alta de 1,34% e papéis da operadora ganharam 13%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta quinta-feira. A notícia de que a Oi (Telemar) está comprando a Brasil Telecom (BrT) favoreceu as transações, assim como o discurso do presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, e a garantia da Countrywide, maior financiadora de hipotecas dos Estados Unidos, de um fechamento robusto e justificável, como há dias não se via. A bolsa paulista conseguiu, inclusive, retomar o patamar de 63 mil pontos, fechando na maior pontuação desde 28 de dezembro (63.886,1 pontos).

O Ibovespa, principal índice, encerrou o dia com variação positiva de 1,34%, aos 63.515,5 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 62.594 pontos (-0,13%) e a máxima de 63.615 pontos (+1,5%). Com o desempenho de hoje, as perdas acumuladas em janeiro e no ano de 2008 foram reduzidas a 0,58%. O volume financeiro negociado foi o maior do mês e totalizou R$ 6,78 bilhões. Na abertura, as ações da Telemar deram suporte à Bovespa, ao dispararem, estimuladas pela notícia de que a empresa está na reta final das negociações para comprar a BrT. Os papéis da Telemar registraram a maior alta do pregão (+13,6% as ações PN e +10,45% as ON), enquanto BrT liderou as perdas.

Coroou o quadro positivo o boato, no fim da tarde, de que o Bank of America estaria em negociações avançadas para comprar a Countrywide. Segundo o Wall Street Journal, duas fontes informaram que o acordo poderá ser fechado em breve. Às 18h15min, o Dow Jones subia 1,39%, o S&P tinha alta de 1,25% e o Nasdaq ganhava 1,05%.

Já as ações da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) tiveram queda expressiva, de 8,02%, e valem agora menos do que quando estrearam na bolsa. O preço da oferta inicial de ações (IPO), em 30 de novembro, foi de R$ 20. Depois de acumular queda de 24,95% desde o início do ano, o papel fechou hoje a R$ 18,75. Investidores temem discórdia entre a BM&F e a Bovespa sobre a oferta de derivativos de Ibovespa futuro. Atualmente as bolsas mantêm um contrato que prevê que só a BM&F pode negociar o produto, enquanto a Bovespa oferece os derivativos com ações. As duas podem encerrar o acordo a qualquer momento, desde que haja aviso com 12 meses de antecedência. Os contratos com derivativos de índice futuro respondem por aproximadamente 6% da média diária negociada na BM&F e 8% de suas receitas.

Agência Estado
 
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