Pietro Rubin/Ijuí  |  pietro.rubin@zerohora.com.br

É dos pés e da cabeça do atacante Adão que o São Luiz, de Ijuí, espera os gols que permitam à equipe cumprir o ambicioso plano de estar entre os quatro primeiros da Chave 2 que se classificarão à segunda fase do Gauchão desse ano.

O centroavante de 33 anos, no entanto, não demonstra preocupação com a pressão de ser o nome mais conhecido do grupo. Para ele, o reconhecimento é um sinal de que seu serviço vem sendo bem feito nos últimos anos.

No Gauchão 2007, ele marcou sete gols pelo Santa Cruz antes de se machucar e ficar fora de boa parte do campeonato. Conhecido pelos gols na época de Caxias e por uma passagem pelo Grêmio, Adão será uma das atrações para a torcida de Ijuí no Estádio 19 de Outubro. A estréia será em casa contra o Brasil de Pelotas, no próximo domingo, às 17h.

– Quero fazer um bom campeonato. Temos um bom grupo e vamos com força para tentar uma das quatro vagas em nosso grupo – declarou o jogador, já há oito anos jogando em clubes gaúchos.

Além dele, o São Luiz buscou jogadores de todo o território brasileiro para compor o grupo. Chegaram para a disputa do Gauchão atletas de Alagoas, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, Sergipe e Santa Catarina, de onde chega a comissão técnica comandada por Itamar Schulle.

Técnico acredita estar na chave mais difícil

Conhecido pelo estilo sério, é a primeira vez que o técnico trabalha no Estado. Antes, treinou equipes como o Rio Branco, de Paranaguá, Juventus, de Jaraguá do Sul, e o time B do Figueirense, dirigindo a equipe principal em alguns jogos.

O treinador lamenta a falta de recursos para a contratação de reforços de maior expressão. Dívidas trabalhistas antigas impediram, por exemplo, o clube de receber a verba destinada pela federação aos participantes do Gauchão. Apesar disso, Schulle acredita em boa campanha:

– Estamos na chave mais difícil do Gauchão. Mas no nosso grupo todos têm muita vontade, o que é fundamental para se obter sucesso – frisou Schulle.

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