| 20/01/2008 16h56min
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou hoje que está buscando uma solução para os reféns mantidos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) "com cuidado para que isto não intensifique as ações terroristas contra o povo colombiano".
— A Colômbia está ganhando esta batalha contra o terrorismo — ressaltou Uribe, antes de receber familiares de Ingrid Betancourt — refém das Farc desde fevereiro de 2002 — na embaixada colombiana em Paris.
Os esforços para a libertação dos seqüestrados da guerrilha, principalmente Betancourt, serão o assunto da reunião de Uribe amanhã no Palácio do Eliseu com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para quem a libertação da franco-colombiana é uma prioridade.
O presidente colombiano chegou hoje a Paris, na primeira etapa de uma viagem pela Europa. Ele ainda passará por Bélgica, Espanha e Suíça. Na véspera da viagem, Uribe anunciou que restabeleceu o "trabalho de facilitação" de Espanha, França e
Suíça na busca de um acordo humanitário
para a libertação dos reféns. Uribe adiantou hoje que em seu encontro com Sarkozy discutirá todos os aspectos do caso de Betancourt e insistiu em que a Colômbia fez muitos esforços em favor da libertação dos reféns.
— O primeiro esforço foi uma mudança na política — já que foi eleito para presidente com um programa que determinava que não negociaria com as Farc, disse Uribe.
Lembrou que o governo libertou 150 membros do grupo, inclusive Rodrigo Granda — um dos líderes da guerrilha —, a pedido do próprio Sarkozy. O presidente colombiano afirmou que seu governo ofereceu US$ 100 milhões para que os guerrilheiros deponham as armas.
Perguntado sobre o que vai fazer para conseguir a liberdade de Betancourt, respondeu que "não se pode ignorar todo o problema", que as Farc cometem assassinatos, e que também "há 700 colombianos seqüestrados" pela guerrilha.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.