| 04/02/2008 04h42min
O governo venezuelano anunciou hoje que iniciará imediatamente os trâmites oficiais para "concretizar em condições seguras" a libertação de três reféns que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se comprometeram a soltar.
Em comunicado, o Executivo de Caracas pediu que a administração da Colômbia "contribua" para a libertação dos ex-congressistas Gloria Polanco de Lozada, Luis Eladio Pérez e Orlando Beltrán, anunciada pela guerrilha em um documento divulgado no domingo.
O governo da Venezuela também pediu ao Executivo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, que "impeça qualquer manobra que os inimigos da paz possam tentar fazer, colocando em risco a libertação e, ao mesmo tempo, em perigo as vidas de pessoas inocentes".
A administração do governante venezuelano, Hugo Chávez, cumprimentou "o gesto de boa vontade" que, em sua opinião, constitui o anúncio do grupo sobre a libertação dos três ex-congressistas colombianos,
seqüestrados em 2001.
No comunicado,
assinado pelo ministro da Secretaria da Presidência, Jesse Chacón, o governo de Caracas agradeceu à guerrilha colombiana por "ter sido considerado, mais uma vez, um interlocutor confiável e respeitado para levar em frente" o processo de libertação dos seqüestrados. "A Venezuela toda avalia o fato de que as Farc continuem motivadas para obter uma troca humanitária, que constitui um passo firme e definitivo para a paz na Colômbia e em toda a região", indicou o comunicado oficial. O governo venezuelano "mantém seu compromisso permanente e irrestrito com a paz e reitera sua disposição para contribuir na construção do caminho em direção à concórdia para nosso irmão povo colombiano", acrescentou a carta.
No comunicado divulgado domingo, na Colômbia, as Farc não fixam data para a libertação dos três ex-congressistas nem mencionam se a Cruz Vermelha Internacional participará da operação.
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