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 | 04/02/2008 22h08min

Norte-americana do Osasco quer cautela no vôlei da Olimpíada

Danielle Scott deverá ser adversária do Brasil em Pequim

Meio-de-rede do Osasco, a norte-americana Danielle Scott provavelmente será adversária da seleção brasileira feminina de vôlei na Olimpíada de Pequim. Reserva da equipe dos Estados Unidos, porém, ela adota um discurso cauteloso ao falar sobre as chances de o país conquistar uma medalha na China.

– As chances são positivas, mas vai depender da fase e da preparação do time. O momento precisa também ser levado em consideração, pois teremos de enfrentar seleções que estão no topo mundial – disse a atleta.

Na última Copa do Mundo, os Estados Unidos derrotaram o Brasil e terminaram a disputa em terceiro lugar. Campeã do Grand Prix de 1995 e 2001, Scott lembra que em outras edições dos Jogos Olímpicos, as coisas não deram muito certo para os Estados Unidos.

– Temos de entrar focadas nos treinos e não entrar só pensando em medalhas. Em 1996 e 2004, por exemplo, tínhamos equipes fortes e com possibilidades de sermos campeãs, mas não deu certo – alertou a atleta

Aos 35 anos e casada com Eduardo Pezão, ex-jogador de vôlei da seleção brasileira, Scott quer pelo menos ficar mais uma temporada em solo verde-amarelo antes de se retirar das quadras. Mas os planos podem mudar se o time paulista for campeão.

– Quero jogar pelo menos mais uma Superliga. Estou gostando de jogar no Brasil, acima de tudo no Osasco. Claro que se conquistarmos o campeonato ficarei ainda mais motivada para buscar novos títulos pela equipe. Depois penso em começar a fazer minha família, pois já está ficando na hora de termos filho – comentou.

Projeto Social

Com experiência também na disputa de outras modalidades, Danielle não descarta voltar para seu país-natal. Lá, ela pretende ensinar o esporte a crianças em um projeto social.

– Penso em ser professora nos Estados Unidos e também poder trabalhar como técnica de vôlei, basquete ou atletismo. Além disso, quero levar adiante meu projeto chamado Believer In You Foudation que irá ajudar as crianças e pessoas que necessitem de assistência social – encerrou.

GAZETA PRESS
Iván Franco / EFE

Danielle foi a porta-bandeira dos EUA nos Jogos Pan-Americanos
Foto:  Iván Franco  /  EFE


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