Titular da meta menos vazada do Catarinense, o arqueiro Eduardo Martini quer manter o gol fechado nos próximos confrontos do Avaí pelo Estadual. Na quinta-feira, o Leão encara o Joinville e, domingo, faz o clássico contra o Figueirense. Ambos os jogos são na Ressacada e contra adversários diretos na tabela de classificação.

— Estamos muito focados para estes jogos em casa e pedimos o apoio do torcedor. Se a gente chegar a ganhar, pontuamos e fazemos com que os nossos adversários diretos não pontuem. Isso vai fazer a diferença lá na frente — prevê Martini, em entrevista à rádio CBN/Diário.

Após cinco jogos disputados, a defesa azurra sofreu quatro gols. Para Martini, a boa fase do Avaí é resultado da aprendizagem com os erros do passado:

— Acho que refletimos sobre nossos erros e acertos do ano passado, acho que conseguimos fazer isso, colocar os pontos nos “is”. Hoje temos um time que pode estar passando dificuldades na partida e que não se desestabiliza taticamente e emocionalmente. Isso nos tem ajudado a vencer as nossas partidas.

Sobre os poucos gols que levou, Martini manteve o discurso modesto, mas ao mesmo tempo lamentou o empate por 3 a 3 com o Metropolitano, em Blumenau:

— Há um jogo atrás, nós não éramos (a defesa menos vazada), isso só aconteceu por causa do jogo do Figueirense com o Criciúma. Temos tido dificuldades, erros, e eles não têm resultado em gol. Contra o Metropolitano esses erros apareceram e muito, acho que perdemos dois pontos preciosos, sem desrespeitar o Metropolitano, mas a gente tinha o volume de jogos.

Mudanças na zaga do Leão

A defesa do Avaí vem sendo bastante elogiada pelo técnico Sérgio Ramirez. A formação da zaga, contudo, sofreu mudanças ao longo das rodadas do Catarinense. Fábio Fidélis deixou a equipe e foi para Itu (SP). Então, veio Rafael, depois seu irmão gêmeo Cássio e agora Fabrício. Na lateral, Zé Rodolfo vem ganhando espaço, enquanto Jef Silva não anda agradando ao técnico azurra.