| 21/02/2008 11h51min
O presidente do Senado, Garibaldi Alves, informou hoje que, após a leitura do requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos na tarde desta quinta-feira, em sessão do Congresso, aguardará que os líderes partidários indiquem os integrantes desse colegiado. Caso não o façam, ele obedecerá o Regimento Interno e fará as indicações.
— Os líderes vão indicar. Se não indicarem, nós indicaremos. Eles hoje sabem que não têm essa folga toda, não — afirmou o presidente, provocando risos entre os jornalistas que o entrevistaram logo que chegou ao Congresso.
— Presidente, o senhor acha que os líderes estão enrolando? — perguntaram-lhe.
— Não sei não. Cada um tem sua razão, não é? A meu ver, eles, principalmente a oposição, estão tentando fazer uma coisa que não considero verdadeira, que é tentar instalar duas CPIs, uma exclusiva do Senado e outra mista. Eu acho que a oposição está fazendo isso para pressionar
o governo, porque não há
possibilidade de se ter aqui duas CPIs — disse.
Reforma tributária
Na mesma entrevista, Garibaldi Alves foi questionado sobre a proposta de reforma tributária que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresenta hoje na reunião do Conselho Político do governo. Assim como o presidente do Senado, o Executivo entende que essa reforma deve ser o foco do debate legislativo de 2008. Perguntado sobre o risco de a votação da reforma tributária ser contaminada pelos trabalhos da CPI dos Cartões Corporativos, o presidente da Casa respondeu:
— Creio que o Legislativo tem que discutir os assuntos da CPI, reforma tributária e todos os assuntos de sua pauta. Não acredito que a CPI vá paralisar o Congresso, nem o Senado, nem a Câmara — disse Garibaldi.
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