| 28/02/2008 08h34min
O primeiro-ministro francês, François Fillon, afirmou nesta quinta-feira que teme pela vida da franco-colombiana Ingrid Betancourt, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há seis anos e que está muito doente. O premier pediu à guerrilha que a liberte "o mais rápido possível".
— Esta mulher está doente, se sabia disso há vários meses. Agora há testemunhos extremamente precisos. É provavelmente uma questão de semanas. Tem que ser libertada — afirmou.
Dois dos quatro ex-parlamentares colombianos libertados ontem pelas Farc disseram que Ingrid Betancourt está "muito mal".
— É realmente necessário que todos entendam, e em particular as Farc, que o mundo inteiro condenará a guerrilha se não libertarem Ingrid Betancourt o mais rápido possível — ressaltou Fillon.
O chefe do governo disse que "agora é realmente responsabilidade das Farc", que serão julgadas "pela História". As Farc "mostraram que eram capazes de
libertar reféns, por que não Ingrid Betancourt?",
perguntou.
Horas antes, a filha de Betancourt, Mélanie Delloye, se mostrou "extremamente angustiada" devido ao estado de sua mãe:
— Mamãe está viva, mas não sei por quanto tempo.
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