| 01/03/2008 13h56min
O porta-voz internacional das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), "Raúl Reyes", e pelo menos outros 16 guerrilheiros morreram hoje em uma operação da guerrilha em território equatoriano, confirmou hoje o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos.
Reyes, cujo verdadeiro nome era Luis Edgar Devia, é o primeiro membro do Secretariado (comando central) das Farc a ser morto em uma ação militar, destacou o Ministério da Defesa à imprensa. "É o golpe mais contundente que o grupo terrorista recebeu até hoje", afirmou Santos, que informou da operação e sua conclusão junto aos comandantes das forças Militares e da Polícia Nacional.
O ministro da Defesa explicou em comunicado que relatórios de "fontes humanas" (informantes) verificados pelos serviços de inteligência permitiram saber que Reyes estaria em um acampamento montado do outro lado do rio Putumayo, em território equatoriano.
Um bombardeio realizado por volta de 0h25 hora local
(2h25 em Brasília) pela Força Aérea
Colombiana abriu a operação, que também matou "Julián Conrado", cujo verdadeiro nome era Enrique Torres, um dos ideólogos do grupo, acrescentou o ministro.
Santos disse que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, conversou por telefone com seu colega equatoriano, Rafael Correa, para deixá-lo a par da ação militar. A operação foi lançada do território colombiano, sustentou Santos, que disse que os corpos de Reyes e de Conrado foram transferidos para a Colômbia. Reyes, de 59 anos, era um dos sete membros do secretariado das Farc, lideradas pelo septuagenário "Manuel Marulanda-Vélez", cujo nome real é Pedro Antonio Marín.
Foto de arquivo de Raúl Reyes, primeiro membro do Secretariado (comando central) das Farc a ser morto em uma ação militar
Foto:
Germán Ecniso, EFE
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