| 10/03/2008 16h55min
O pessoal diplomático venezuelano alocado na Embaixada do país na Colômbia partiu nesta segunda-feira para Bogotá a fim de retomar suas atividades após a crise que levou, na semana passada, ao fechamento dessa legação. O grupo de 11 diplomatas venezuelanos viajou esta manhã à capital colombiana liderado pelo encarregado de negócios Gregorio Flores.
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, disse que nas próximas semanas será designado um novo embaixador na Colômbia em substituição a Pavel Rondón, que foi chamado para consultas por Caracas em novembro, e não retornou à Embaixada desde então.
Maduro disse ter enviado ontem uma nota diplomática ao governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, na qual informava que hoje retornaria todo o pessoal venezuelano credenciado no país. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou em 2 de março o fechamento da Embaixada da Venezuela em Bogotá, e o retorno imediato de seu pessoal.
As ações de Chávez foram
tomadas em repúdio à "violação do
território" do Equador em uma operação militar colombiana na qual foi morto o "número dois" da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conhecido como "Raúl Reyes", além de outros 20 membros do grupo armado. Por causa dessa operação, o governo do Equador rompeu relações diplomáticas com a Colômbia e reforçou sua fronteira com esse país.
Chávez também ordenou, em 2 de março, o envio de 10 batalhões à fronteira com a Colômbia. Mas tanto essa medida, quanto o fechamento da Embaixada venezuelana em Bogotá foram suspensas na sexta-feira, após o fim da crise trilateral no marco da Cúpula de Rio, realizada na República Dominicana.
Nesse sentido, o presidente venezuelano anunciou que começará nesta terça-feira o retorno aos quartéis dos batalhões que foram deslocados à fronteira com a Colômbia.
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