| 15/03/2008 22h08min
Ninguém sabe onde está Andreia Schwartz, a prostituta brasileira envolvida no escândalo sexual que provocou a renúncia do governador de Nova York, Eliot Spitzer. Segundo o Jornal Nacional, ela seria deportada na sexta-feira à noite, deveria ter tomado o vôo 951 da American Airlines, mas não chegou ao Brasil. Repórteres da TV Globo embarcaram no vôo em que Andreia tinha lugar reservado, mas ela não apareceu. Também não teria viajado por outra companhia, pois, segundo a Polícia Federal (PF), não há registro da entrada dela no país.
Ao chegar aqui, Andreia faria conexão para Vila Velha, no Espírito Santo, onde vive sua família. Na casa de sua mãe, durante todo o sábado, houve entra-e-sai de familiares e até de seguranças particulares, que haviam sido contratados para buscá-la no aeroporto. Segundo sua mãe, Andreia teria telefonado, chorando, dizendo que permanecia presa em Nova York, proibida de embarcar. O consulado brasileiro em Nova York diz não saber o que
aconteceu.
Andreia foi
presa em 2006 por prostituição, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ficou conhecida pelo envolvimento no escândalo que derrubou o governador de Nova York, envolvido numa rede de prostituição. Ela teria trabalhado no Emperors Club VIP — a casa de prostituição com a qual Spitzer tinha relações. Ela contribuiu com a investigação, fez acordo com FBI por uma pena mais branda e a deportação para o Brasil. Ela teria providenciado documentos que ligaram o governador à rede de prostituição, entre os quais, estariam cheques pagos ao bordel.
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