| 20/04/2008 17h02min
O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, defendeu o direito de fazer o que bem entender em sua vida privada e avisou que não renunciará ao cargo apesar das pressões. O mandato dele na entidade vai até 2009, segundo informações são do GloboEsporte.com.
A entrevista ao jornal inglês Sunday Telegraph foi a primeira em que o dirigente falou sobre a publicação de fotos e um vídeo em que ele participa de uma orgia supostamente com conotação nazista. Mosley, de 68 anos, disse que a divulgação das imagens não agradou à sua mulher Jean e foi constrangedora para seus filhos, e afirmou que sofreu uma invasão de privacidade.
– A maioria das pessoas fala que não diz respeito a elas se alguém gosta de fazer determinada coisa, desde que não machuque ninguém, que seja privado e que seja totalmente secreto e pessoal – declarou Mosley, que negou qualquer conotação nazista na atividade sexual.
Ele admitiu que não pretende continuar no cargo depois de 2009. Até lá, garante, vai "ficar e lutar".
– O principal motivo (para não renunciar) são as cartas que recebo de muitas pessoas que me elegeram. Para cada carta dizendo que eu deveria renunciar, tenho sete dizendo para que eu fique. Então, seria impossível dar as costas para essas pessoas, que são a grande maioria, e dizer "Vou embora", mesmo que fosse essa a minha intenção – salientou.
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