O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) valorizou hoje 1,6% em Nova York e fechou o dia cotado a um preço recorde de US$ 119,37, coincidindo com uma maior desvalorização do dólar e com interrupções da produção na Nigéria, um dos maiores abastecedores dos Estados Unidos.

O preço do petróleo WTI chegou a ser valorizado durante a sessão de hoje a US$ 119,90, valor nunca antes registrado, desde 1983 quando começaram a ser negociados os contratos de futuros no mercado nova-iorquino.

Os contratos do petróleo WTI para entrega em maio, que finalizaram hoje, fecharam com preços recordes em seis das últimas sete sessões, o que demonstra a forte tendência de alta que predomina no mercado nova-iorquino.

Gasolina

A mesma tendência foi seguida hoje pelas cotações da gasolina e do gasóleo de calefação, que se negociaram mais uma vez em máximas históricas.

Os contratos de gasolina para entrega em maio acrescentaram quase US$ 0,04 ao valor anterior e finalizaram a um preço recorde de US$ 3,0164 o galão (3,78 litros).

Os contratos de gasóleo de calefação para maio chegaram a ser negociados a um preço histórico de US$ 3,3500 o galão, embora tenham fechado abaixo desse nível, a US$ 3,3169, o que representa uma leve alta em relação a segunda-feira.

Os contratos de gás natural, no entanto, registraram queda de US$ 0,12 em relação a seu preço anterior e finalizaram a US$ 10,60 por mil pés cúbicos.

A desvalorização do dólar frente ao euro e a outras divisas impulsionou mais uma vez as compras de contratos de petróleo e de outras matérias-primas que são negociadas em dólares.

O mercado também continua atento aos cortes de produção na Nigéria, por conta de recentes ataques a instalações petrolíferas nesse país.