| 05/05/2008 21h22min
Gustavo Kuerten concedeu entrevista ao Jornal Nacional nesta segunda-feira. Antes de embarcar para Roland Garros, Guga foi para a bancada do Jornal Nacional e falou sobre a carreira, expectativas para os próximos anos e as dificuldades que enfrentou fora e dentro das quadras.
Em tom de despedida, Guga agradeceu o carinho dos fãs, incentivou os jovens jogadores e comentou a dor que sente no quadril machucado.
O tenista se mostrou tranqüilo e preparado para a despedida em Paris, onde conquistou três títulos: 1997, 2000 e 2001.
Despedida
— Não foi de repente, no momento em que eu percebi que não conseguia mais ser competitivo e as minhas limitações foram ficando mais complicadas eu falei com a minha família, com o Larri, todo mundo que sempre esteve envolvido comigo. Mas foi uma coisa que eu tive que amadurecer um pouco mais na minha cabeça, mas acho que foi a hora
certa.
Ser ídolo
— Para mim foi experiência boa, acho que eu
aprendi também a ser um ídolo, no começo até me perguntavam e eu não sabia. Aos poucos fui me adaptando, fui aprendendo, valorizando a minha imagem para as outras pessoas. Agora eu entendendo melhor o que eu conseguia contagiar, de passar alegria e felicidade, acho que isso foi me confortando me animando.
Larri Passos
— Meu treinador, meu pai, meu amigo, meu irmão, ele é o cara que me completou, tudo que eu conquistei, a pessoa que eu sou dentro e fora das quadras, tem muita coisa do Larri, então não consigo falar de mim sem levar em consideração ele.
Aposentadoria
— Vai ser um momento individual para refletir um pouco. Eu vejo que o tênis ainda tem alguns desafios para mim, de repente de uma maneira mais objetiva, de participar mais ativamente, incentivando essa nova garotada. Eu sempre gostei muito de incentivar o tênis em si, para fazer com que o tênis no Brasil crescesse
muito.
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