| 11/05/2008 19h15min
Feliz com o desempenho dos pupilos na estréia do Brasileirão, o técnico Abel Braga projetou a partida da próxima quarta, pela Copa do Brasil. Revelou que já definiu o time para definir o Sport, mas, logicamente, não adiantou qual será a escalação.
— O time já está definido desde ontem. Depois do trabalho tático com a equipe que jogou, já fiz outro com a equipe que joga quarta. Mostrei como vamos nos posicionar. Espero que tudo corra bem. A equipe está com uma confiança muito grande, e a vitória de hoje só faz aumentar, dá tranqüilidade. Eles trabalharam muitíssimo bem em dois períodos. Amanhã, a gente retoma e vamos para Recife tentar a classificação, mas vai ser extremamente difícil.
O Inter deverá ter Clemer; Bustos, Sidnei, Orozco e Titi; Danny Morais, Guiñazu, Andrezinho e Alex; Fernandão e Nilmar. Confira outras declarações de Abel na entrevista coletiva deste domingo:
Sobre a vitória com os reservas
— Foi provado que aqui se trabalha com um grupo.
Tínhamos convicção que estes jogadores poderiam fazer parte do grupo em um futuro muito próximo, e eles corresponderam plenamente. Entraram mentalmente muito fortes, fisicamente muito fortes, mas desentrosados.
— Esse tipo de vitória me dá mais prazer ainda, mas se a vitória não viesse, não mudava nada em termos de planejamento. As coisas não são decididas só por mim, são decididas em conjunto com a diretoria, comissão técnica e grupo de jogadores.
Favoritismo
— Ontem eu escutei comentarista dizer quem determinado clube tinha risco de cair. Na primeira rodada! É lamentável. Tem muitos favoritos, por isso é o campeonato mais difícil do mundo. Quando chega no meio do campeonato, aí você começa a ver, que dos 12 principais clubes, seis já começam a jogar por Sul-Americana ou Libertadores, e sempre dispara um. Mas eu tenho um grupo bom, porque confio plenamente em todos.
Sobre a decisão de
poupar os titulares
— A vitória que o Sport teve
contra o Palmeiras nos fez pensar dessa maneira. No Brasileiro, você tem tempo para recuperar. Na Copa do Brasil, não.
Sobre os jogadores que entraram
— Enquanto o Pessanha esteve em campo, o Leandro Amaral não viu a bola. O Morais, melhor jogador do Vasco, foi substituído. Aí você vê quanto potencial nós temos aí, de uma gurizada que nem era conhecida por muitos.
— Tinha uma certeza, que seria a saída do Sorondo, com 60, 70 minutos. Durante a semana, perguntei a ele quanto tempo poderia jogar e ele ficou rindo, tipo "Vamos ver até onde dá". Estão de parabéns o pessoal da fisioterapia e também da preparação física.
— Gostei do Ji-Paraná. É um jogador que faz duas três funções. Fisicamente, muito forte, tecnicamente, acima da média para um segundo volante. Tem uma característica até parecida com o Guina e, apesar de canhoto, pode fazer a mesma função pela direita.
Como segurar o resultado na Ilha do Retiro?
— Atacando. Se não
atacar, estou morto. O Palmeiras esperou e tomou quatro. O Inter não sabe esperar, não adianta eu pedir isso para eles. Se encolher lá, vai tomar sufoco. A intensidade que eles jogam na Ilha é uma coisa absurda. É fundamental estar sempre bem posicionado.
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