Na continuação da série sobre a Vida de Treinador, nesta terça-feira Zero Hora mostra a relação de um técnico com sua filha. Ela é roqueira, 21 anos, toda estilosa, que usa piercing, tatuagens e ouve Interpol, Vive la Fete, PJ Harvey, Depeche Mode, New Order. Chama-se Jamile Macuglia. Ele, Guilherme Macuglia, é um cara boa-praça, atencioso, 47 anos, que gosta de vanerão, xote, milonga e música sertaneja e ganhou prestígio nacional ao levar o time do Guaratinguetá à fase final do último Campeonato Paulista. Seu time chegou à frente do São Paulo, Corinthians e Santos.

O problema é que ele se considera culpado por Jamile imolar-se com piercings. Acredita que seria tudo diferente se ele não tivesse passado sua vida envolvida com futebol, primeiro, como jogador; agora, como técnico. Ainda nesta terça-feira, você verá como os técnicos que vão trabalhar no mundo árabe caem em armadilhas e vivem transtornos pessoais a ponto de procurar analista.

Na quarta-feira será a vez de acompanhar a história das frustrações de Nestor Simionato, no Grêmio, e de Lori Sandri, no Inter. A série se encerra na quinta-feira contando as 24 horas da demissão do ex-campeão mundial Ancheta, que tentou a carreira de técnico no Passo Fundo, da Segunda Divisão.