Grêmio e Inter foram comunicados oficialmente pelo promotor de Direitos Humanos Renoir Cunha da proibição da venda e consumo de bebidas alcoólicas no estádios. Em reunião realizada na tarde desta terça, também foi acertado um termo de ajustamento entre a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), os órgãos de segurança e os clubes.

A proibição segue resolução da CBF e do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça e vale para as séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Nas competições que já estavam em andamento, como a Copa do Brasil, poderá haver venda de álcool. A restrição se refere apenas ao "interior" dos estádios. Nos arredores, continua liberado, como no último domingo, no Beira-Rio.

— Ao menos, é um avanço. Lá dentro dos estádio estará proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas. No pátio, pode — disse o secretário de Segurança José Francisco Mallmann.

De acordo com o presidente da FGF, Francisco Novelletto, quem desobedecer à determinação sofrerão multas a partir de R$ 50 mil e outras punições da CBF. A fiscalização fica a cargo dos clubes, além da Briga Militar, representada na reunião pelo comandante-geral cel. Nilson Bueno, pelo comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE), Reinaldo Leal.

O Inter diz que já está seguindo a determinação e o Grêmio garante que também vai cumpri-la. O primeiro jogo do time em casa, neste Brasileirão, será no domingo, contra o Flamengo. No entanto, o clube espera resposta do pedido de prazo para comercializar a grande quantidade de cerveja que já está estocada no Olímpico.

O Grêmio foi representado pelo diretor jurídico Gustavo Pinheiro e o Inter, pelo vice-presidente jurídico Luiz Antônio Lopes.