| 18/05/2008 11h45min
Convidado para ocupar a vaga da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que apresentará algumas condições amanhã ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião que deve confirmar sua ida para a pasta e definir a data da posse.
Minc disse que defenderá que o Exército ajude a fiscalizar as unidades de conservação e que o País adote metas para reduzir o desmatamento a zero em sete anos.
Minc desembarcou hoje de manhã no aeroporto Antônio Carlos Jobim, vindo de Paris, onde estava quando confirmou ter recebido o convite do presidente. Ele rebateu as críticas dos ruralistas, que afirmam que ele é um "ecologista de Copacabana" que não entende da Amazônia.
— Se fosse elogiado pelos ruralistas, eu ficaria realmente preocupado — afirmou.
Segundo ele, o afastamento da Marina sinalizou para o mundo que a Amazônia está indefesa.
— Na primeira entrevista à
imprensa estrangeira, fui questionado sobre qual era a garantia de
que a Amazônia não será devastada, já que a Marina, depois de diversas derrotas e enfraquecimento, jogou a toalha. E eu, que não pedi para ser ministro, não queria ser, tive de explicar porque é que a Amazônia não vai virar carvão — disse.
De acordo com Minc, não haverá avanço no desmatamento da floresta porque ele pretende manter a política da ex-ministra e boa parte do quadro técnico do ministério. Ele pretende se reunir mais tarde com os principais nomes do seu secretariado para definir quem vai com ele para Brasília e quem fica na Secretaria do Ambiente do Rio.
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