| 21/05/2008 16h35min
A possibilidade de chuva no GP de Mônaco, no próximo domingo, preocupa o brasileiro Felipe Massa. O motivo é simples: desde que o controle de tração foi proibido na categoria, no fim do ano passado, os pilotos ainda não correram em pista molhada, que dificulta o controle dos carros.
— Todo lugar desse traçado é perigoso no molhado sem o controle de tração — disse Massa, enquanto se prepara para a sexta corrida do ano.
— Já era difícil com o controle, sem ele será uma loteria. Não gosto do circuito. Se você acelerar mesmo se torna mais lento. Tem de ser uma pilotagem técnica. Prefiro Spa, Istambul, por exemplo — disse o brasileiro, que tem como melhor resultado na pista o terceiro lugar de 2007.
A história do GP de Mônaco registra que as provas sob chuva sempre ficam marcadas por batidas e surpresas. Em 1972, o francês Jean-Pierre Beltoise venceu pela única vez na carreira, com apenas um piloto — o belga Jacky Ickx — na mesma volta.
Dez anos depois, Ricardo Patrese venceu pela
primeira vez em corrida que, por pouco, não termina sem nenhum piloto cruzando a linha de chegada. Sob chuvas nos minutos finais, vários pilotos bateram e só o italiano conseguiu completar as 76 voltas.
Em 1984, foi a vez de Ayrton Senna brilhar. O brasileiro, então um estrante no Mundial, pela Toleman, surpreendeu a Fórmula-1 ao pular da 13ª para a vice-liderança. Senna se aproximava da vitória, mas a chuva apertou e o diretor de prova interrompeu o evento, dando a vitória a Alain Prost.
Há 11 anos, em 1997, também sob chuva, Rubens Barrichello conquistou seu melhor resultado na Stewart, equipe que defendeu por três temporadas, antes da Ferrari. O brasileiro conseguiu levar o carro da equipe escocesa à segunda posição, em uma prova na qual metade dos pilotos abandonou devido a acidentes. A vitória ficou com Michael Schumacher.
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