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O órgão observador de assuntos nucleares da Organização das Nações Unidas (ONU) deu à Coréia do Norte nesta segunda, dia 6, uma última chance para readmitir seus inspetores. Uma recusa será levada ao Conselho de Segurança da ONU como uma falha no cumprimento das normas de segurança nuclear.
A junta da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) adotou a resolução em um encontro de emergência em Viena, depois que a Coréia do Norte expulsou seus inspetores, há uma semana. O chefe da AIEA, Mohamed ElBaradei, também exigiu que a Coréia do Norte pare de fazer ameaças de guerra nuclear.
A resolução da AIEA é rigorosa e afirma "deplorar nos mais fortes termos os atos unilaterais da Coréia do Norte para remover e impedir o funcionamento dos equipamentos de restrição e vigilância, incluindo a expulsão dos inspetores da AIEA".
No mês passado, a Coréia do Norte rompeu os lacres e desativou o equipamento de monitoramento da ONU no complexo nuclear de Yongbyon, que é capaz de produzir armas à base de plutônio. Na véspera do Ano Novo, Pyongyang expulsou os dois inspetores da AIEA.
Uma porta-voz da AIEA afirmou que a resolução é uma maneira diplomática de mostrar que o assunto poderá ser enviado ao Conselho de Segurança da ONU se Pyongyang se recusar a cooperar. Os EUA aprovaram a determinação da agência da ONU.
A AIEA não deu prazo à Coréia do Norte, mas deverá fazer um relatório sobre a colaboração da Coréia do Norte "em caráter de urgência". A Coréia do Norte ameaçou os EUA nesta segunda com destruição, se Washington lançar um ataque nuclear contra o suposto programa de armas atômicas de Pyongyang. As informações são da agência Reuters.
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