| 06/01/2003 22h25min
Há uma determinação legal da Fifa que impede um mesmo jogador de ser negociado duas vezes pelo clube antes de completar um ano. É justamente isso que complicou o acerto de Lucas com o Grêmio. De acordo com o estatuto do jogador, regulado pela entidade máxima do futebol, ele só poderia entrar em uma negociação novamente a partir de julho deste ano – justamente quando completaria um ano do empréstimo pelo Rennes, da França, ao Cruzeiro. Com isso, a apresentação do jogador no Estádio Olímpico se torna difícil de ocorrer nesta terça, dia 6, conforme avaliou o empresário do atacante, o espanhol José Fuentes.
Entretanto, o Grêmio tem urgência em ter Lucas (na foto, ainda vestindo a camisa do Atlético-PR) no plantel. Falta menos de um mês para o início da Libertadores da América. O argumento que Fuentes pretende usar para sensibilizar a Fifa é que tanto Lucas quanto o clube francês – que o emprestou ao Cruzeiro – concordam com a negociação. O tricolor já chegou a um acerto com os mineiros, que pagaram US$ 150 mil por um ano de empréstimo e serão ressarcidos em R$ 200 mil pelo Grêmio.
O técnico Tite, que já tem Basílio como nova opção de ataque, aguarda ansioso pela chegada do reforço. O treinador reconhece que Lucas possui uma boa qualidade técnica e bom cabeceio. E ressalta que além da presença na área inimiga, ele tem como caracterísctica a movimentação.
Lucas foi vendido ao Rennes pelo Atlético-PR na metade de 2000. Na Europa, só teve sucesso nos primeiros meses. De volta ao Brasil, emprestado ao Cruzeiro em julho de 2002, ele foi titular apenas no início da Copa dos Campeões, ainda sob o comando do técnico Marco Aurélio. Com Wanderley Luxemburgo, só entrava nos minutos finais da partida, até ficar esquecido no banco de reservas.
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