De um lado o técnico Oswaldo Alvarez, pressionado por ainda não ter vencido no Goiás após três jogos no comando. Do outro Guilherme Macuglia, que assumiu o Figueirense com o pé esquerdo, amargando goleada por 4 a 0 para o Vitória, no Barradão. O confronto entre o alvinegro catarinense e o esmeraldino goiano, neste sábado, às 18h20min, no Orlando Scarpelli, opõe dois treinadores que anseiam pelo fim do jejum de triunfos para afastarem as duas equipes da zona da degola do Campeonato Brasileiro. A rádio CBN/Diário narra a partida e o clicRBS acompanha os principais lances no Minuto a Minuto.

Antes da goleada do final de semana passado, o Figueira arrancou empate por 5 a 5 da Portuguesa fora de casa na estréia e bateu o Coritiba por 2 a 1 em Florianópolis, na despedida do técnico Alexandre Gallo. A campanha irregular deixa o time na 12ª posição do Brasileirão, com quatro pontos, e vencer a segunda em casa é vital para não sentir a ameaça da degola neste início de Brasileirão.

Macuglia terá o importante desfalque de César Prates, vetado pelo departamento médico por conta de uma lesão na panturrilha direita. Sem o jogador, o comandante do time catarinense contar em campo no 3-5-2 com o jovem estreante William Matheus formando o trio de defensores ao lado de Vinícius e Asprilla.

Independentemente da formação, a ordem no Figueirense é se recuperar da derrota para o Vitória.

— Não jogamos bem e agora temos que focar no Goiás e esquecer o que passou — afirmou o capitão Cleiton Xavier.

— A tabela não está fácil para a gente e temos que manter o foco. Nada deu certo na última partida, mas temos oportunidade de reverter isso aqui — completou.

Vadão quer apenas a vitória

No Goiás, que totaliza dois empates e uma derrota nas três primeiras rodadas, o técnico Vadão tem apenas uma dúvida. Amaral e o recém-contratado Pituca disputam uma vaga no meio-campo, que perdeu Evandro, negociado com o Palmeiras. Na 16ª posição, com dois pontos, o time vem de empate contra o Ipatinga no Serra Dourada e sabe que uma vitória em Florianópolis pode ser capaz de afastar a crise após este mau início de campanha.

Júlio César e Paulo Henrique, expulsos na última rodada, são os desfalques para o comandante esmeraldino, que cobra atenção nos 90 minutos contra o Figueirense.

— Nós jogamos muito bem nos primeiros dez ou 15 minutos, mas nosso rendimento foi caindo durante a partida. Durante os últimos 25 ou 30 minutos, erramos passes demais e permitimos uma reação do Ipatinga. Isso não pode acontecer — alerta Vadão.