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A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Minas Gerais, Piauí e Pernambuco impediu o ministro Antônio Palocci de definir nesta semana o nome do novo presidente do Banco do Brasil (BB). Palocci disse nesta quinta, dia 9, que estava trabalhando na definição do futuro presidente, mas não pôde concluir o trabalho, pois vai acompanhar o presidente na viagem que começa nesta sexta. A definição do nome do presidente do BB ficou para a próxima semana. Enquanto isso, o atual presidente da instituição, Eduardo Guimarães permanece no cargo.
Nesta quinta, a assembléia de acionistas do banco, que deveria ter apreciado o nome do novo presidente, nomeou apenas quatro integrantes do conselho de administração do banco: o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Vieira Ferreira Levy, o ministro Guido Mantega (Planejamento) e o economista Carlos Augusto Vidotto. A quinta vaga, de vice-presidente do conselho de administração, será preenchida pelo novo presidente do BB.
A disputa política em torno do cargo, um dos mais cobiçados no governo, é intensa. Na quarta-feira, após o anúncio de Jorge Mattoso para a presidência da Caixa Econômica Federal (CEF), pressionado por repórteres sobre o nome do novo presidente do BB, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, respondeu:
– Vamos um por dia. A cada dia a sua agonia. A indicação para o BB, como a do nome para a CEF, que Mattoso presidirá, é atribuição do ministro da Fazenda, mas passa pelo crivo do presidente da República.
São vários os "presidenciáveis", mas a aposta é de que o escolhido terá perfil técnico. Nos bastidores, apontam-se como mais cotados Edson Monteiro, diretor da Brasilcap, Hermínio Tadei, ex-executivo da área internacional do BB, Antônio Lima Neto, diretor da área comercial do BB, e Nelson Rocha Augusto, ex-secretário de Planejamento da prefeitura de Ribeirão Preto na administração de Palocci. Augusto seria o preferido do ministro da Fazenda, que gostaria de ter o controle sobre a diretoria do banco, mas Lula já declarou que o corpo de funcionários deveria ser privilegiado na nomeação da diretoria do BB e da CEF.
Após a escolha do novo presidente, outros 24 cargos deverão ser preenchidos, já que o BB tem sete vice-presidências e 17 diretorias.
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