Satisfeito com o desempenho na vitória de 2 a 1 sobre o Fluminense, neste domingo, o técnico Celso Roth voltou a elogiar a postura do Grêmio no esquema 3-5-2. Durante a semana, uma entrevista do meia Roger, revelando que sente falta de um companheiro na armação de jogadas, criou um certo constrangimento no grupo. Roth até concorda que pode faltar mais um homem na armação de jogadas, mas entende que o esquema possibilita outras vantagens ao time:

— É claro que é melhor ter um companheiro do lado, mas o Roger é inteligente e sabe que o time encaixou no esquema 3-5-2. Qualquer meia que não tiver o auxílio dos alas e do segundo atacante, no 3-5-2, vai ficar sobrecarregado. Mas tem a lei da compensação. Temos dificuldade ali, mas em compensação os alas passam a todo momento, temos maior segurança lá atrás, os dois volantes saem para o jogo, muitas vezes ao mesmo tempo. Tudo se compensa.

Uma solução seria a entrada de um meia específico no lugar de um dos volantes da equipe ou então tirar um dos atacantes. No entanto, Celso Roth não abre mão de Rafael Carioca e Eduardo Costa e brinca dizendo que não pensa e jogar com apenas um homem na frente:

— Preciso ter no mínimo dois homens lá na frente. Não abro mão disto. Se me chamam de retranqueiro jogando com dois atacantes, imaginem se eu tiro um.

O lateral-direito Felipe Mattioni substituiu Paulo Sérgio na partida contra o Fluminense e agradou ao técnico Celso Roth, principalmente pelo segundo tempo. No entanto, Paulo Sérgio deve seguir como titular. O treinador também elogiou a apresentação de Helder. 

— Os alas no esquema 3-5-2 são muito importantes. O Helder foi muito bem, como tem acontecido sempre neste Brasileirão. O Felipe, principalmente no segundo tempo, fez uma bela partida e preocupou o Fluminense sempre — disse.

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