Citando exemplos de outros treinadores que trabalharam na dupla Gre-Nal, o presidente Vitório Piffero negou ter qualquer restrição ao nome de Tite em virtude da passagem do treinador pelo Grêmio, entre os anos de 2001 e 2003.

– Jamais tive qualquer restrição ao nome do Tite. O Ênio Andrade treinou aqui e treinou lá (Grêmio). Foguinho treinou lá e treinou aqui. Celso Roth, Minelli… e tantos outros. Não existe isso. São especulações da imprensa – afirmou o dirigente.

Piffero disse que a demora para o anúncio do substituto de Abel Braga não é justificada por uma eventual divergência da direção quanto à escolha de Tite, mas sim por um estudo de mercado natural nessas situações.

– Nós conversamos longamente dentro do prazo que nós tínhamos estipulado para nós mesmos. Houve um estudo de mercado e acabamos no Tite, que é o técnico do Internacional até dezembro.

Por fim, o dirigente explicou a volta do ex-presidente Fernando Carvalho ao vestiário, agora na forma de assessor de futebol, e disse que o convite partiu do próprio vice de futebol, Giovani Luiggi.

– Não preciso apresentar o Fernando Carvalho para a torcida do Internacional. É um amigo, coloradaço, que já vinha prestando um trabalho de assessoria. Havia uma vaga aberta no futebol, eu e o Luiggi o convidamos formalmente e ele prontamente aceitou – contou o presidente colorado.