| 23/01/2003 16h44min
O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, disse nesta quinta, dia 23, que os EUA não terão que agir sozinhos contra o Iraque, apesar da oposição da França, Alemanha e de outros países sobre uma possível guerra contra Bagdá.
– Eu não acho que temos que nos preocupar em irmos sozinhos – disse Powell, em uma entrevista coletiva ao lado do secretário das Relações Exteriores britânico, Jack Straw, na qual foi bombardeado com perguntas sobre a oposição da França, Alemanha e outros países sobre a possibilidade de uma guerra iminente no Iraque.
– Se não é possível resolver pacificamente e se a ONU falhar em agir, eu espero que este não seja o caso, então os Estados Unidos reservam o direito de fazer o que acham apropriado para defender seus interesses – disse Powell.
– Eu estou confiante de que se chegar a acontecer, nós teremos a participação de vários países. Muitos países já expressaram disposição para ajudar em uma coalizão. Eu tenho certeza de que será uma forte coalizão – acrescentou.
Questionado se Washington procurava por uma segunda resolução da ONU para autorizar o uso da força, ele respondeu que acha isso "questionável agora.''
A oposição à guerra entre alguns dos cinco membros com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU parece ter aumentado desde que um deles, a França, disse na segunda que poderia usar seu voto para suspender qualquer resolução da ONU autorizando o uso da força.
A China e a Rússia também expressaram reservas, enquanto a Alemanha – que está atualmente no Conselho, mas que não tem poder de veto – deixou claro que rejeita uma ação militar no Iraque.
A Casa Branca minimizou a oposição da França e da Alemanha, dizendo que eles podem ficar para a margem se quiserem, porque um grande número de outros países darão seu apoio. Ele citou Grã-Bretanha, Itália, Austrália, Espanha e Leste Europeu como países que podem apoiar o uso da força.
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