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Mais uma vez milhares de opositores do presidente venezuelano Hugo Chávez saíram às ruas de Caracas neste sábado, dia 25, para apoiar a greve que já dura 55 dias e tem por objetivo forçar a realização de eleições no quinto maior exportador de petróleo do mundo.
Portando bandeiras nacionais e faixas, os manifestantes marcharam numa festiva mistura de política e diversão rumo a uma importante rodovia no leste da capital, onde pediram a renúncia do líder esquerdista.
A greve, liderada pelos administradores "rebeldes'' da empresa petrolífera estatal PDVSA, cortou drasticamente a produção do petróleo, produto vital para o país, causando um aumento nos preços do produto cru e atraiu a comunidade internacional para o tenso impasse político na nação.
Protestos, escassez severa de combustível e uma retórica política agressiva de ambos os lados têm aumentado as tensões. Pelo menos sete pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas em confrontos e tiroteios desde o início do movimento, em 2 de dezembro.
Centenas de milhares de partidários de Chávez invadiram as ruas centrais de Caracas na quinta-feira, dia 23, em uma mostra da força do ex-paraquedista, cujas promessas populistas de atenuar a pobreza lhe garantiram uma ampla vitória nas eleições de 1998.
Nesta sexta-feira, dia 24, representantes dos países Amigos da Venezuela se reuniram em Washington e marcaram a primeiro reunião em Caracas no próximo dia 30.
O líder venezuelano desembarca em Porto Alegre neste domingo, dia 26, para participar do 3º Fórum Social Mundial.
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