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Os Estados Unidos podem buscar uma nova resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) antes de lançar uma ofensiva contra o Iraque. A possibilidade foi considerada nesta sexta, dia 31, pelo presidente George W. Bush, durante entrevista conjunta com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, após encontro na Casa Branca.
– Se a ONU decidir emitir uma segunda resolução, ela seria bem-vinda, se for um sinal de que temos a intenção de desarmar Saddam Hussein – declarou Bush.
O presidente americano, porém, disse que a resolução 1.441, aprovada em novembro, já delega autoridade para agir por meio da força caso Bagdá se negue a cooperar com o desarmamento. Bush disse ainda que não pretende atrasar seu plano de ataque, que deve ser executado dentro de algumas semanas. Ele pediu a Blair, seu principal aliado na intenção de começar uma guerra, que utilize sua força na Europa para conquistar apoio de mais países.
Antes do
encontro, apelidado de "conselho de
guerra" por reunir os dois principais defensores de um ação armada, Blair havia defendido uma saída negociada para a crise e a adoção de uma nova resolução estabelecendo um prazo para Bagdá se desarmar ou enfrentar uma ação militar.
As palavras de Blair foram interpretadas por analistas políticos como um sinal de que ele tentaria convencer Bush a continuar com o processo na ONU antes de optar unilateralmente pela guerra. Para conseguir a aprovação de uma segunda resolução contra o Iraque, Washington e Londres têm de convencer China, Rússia e França a apoiá-la.
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