| hmin
Espectadores do mundo inteiro em estado de choque assistiram à dramática desintegração do ônibus espacial Columbia no sábado, dia 1º de fevereiro, e enviaram seus sentimentos aos norte-americanos. A Rússia, a outra maior potência espacial, mandou suas condolências a Washington, mas informou que o desastre de sábado não afetaria o lançamento de sua nave de carga para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), previsto para este domingo, dia 2.
Os sete tripulantes do Columbia "deram suas vidas para a conquista dos perigos do espaço em nome da paz, da ciência e do progresso da civilização'', disse o presidente russo, Vladimir Putin. Um porta-voz do centro de controle de missões espaciais russo informou que a nave Progresso M-47 seguiria a programação para levar suprimentos até a ISS, onde um russo e dois norte-americanos estão em órbita.
Uma onda de tristeza atingiu os israelenses que estavam sintonizados para ver o que seria o retorno triunfal do primeiro astronauta de Israel, o ex-piloto de combate coronel Ilan Ramon. O lançamento da nave com Ramon a bordo havia virtualmente apagado as notícias dos dramas do país, abrindo espaço para uma febre espacial entre os israelenses desanimados com escândalos nas eleições nacionais, recessão doméstica e com o levante dos palestinos pela formação de um Estado.
O presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, expressou suas condolências às famílias dos sete tripulantes. A Índia estava especialmente atônita: a primeiras astronauta indiana e símbolo de orgulho nacional, a engenheira aeroespacial Kalpana Chawla, estava entre os mortos. Ela já havia feito um outro vôo espacial. Milhares de pessoas enfrentaram uma noite fria de inverno para tocar os sinos e orar por Chawla e seus seis companheiros em Karnal, sua cidade natal, próxima da capital, Nova Délhi.
Com informações da Reuters.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.