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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, não conseguiu nesta segunda, dia 3, após uma reunião com o líder do Partido Trabalhista, Amram Mitzna, convencer seu maior rival político a participar de um governo de "união nacional''. Mitzna prometeu, antes da eleição de 28 de janeiro, não participar de um governo com o premiê. No pleito, o Likud (partido de Sharon) esmagou os trabalhistas.
O Likud conquistou 38 cadeiras no Parlamento de 120 membros, tornando-se o maior partido de Israel. Os trabalhistas, até então o maior bloco com 26 representantes, elegeram 19 deputados. Para analistas de política, o mau desempenho da legenda de centro-esquerda, defensora dos acordos de paz, deveu-se ao levante palestino e ao fato de Mitzna ter prometido não participar de uma coalizão com Sharon.
O líder trabalhista criticou duramente a postura rígida adotada pelo atual governo no combate aos palestinos. Mitzna defende o desmantelamento dos assentamentos judaicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, onde os palestinos pretendem fundar um Estado, e a retomada incondicional das negociações de paz.
Os desentendimentos entre Mitzna, 57, e o atual premiê vêm de longe. Em 1982, na qualidade de oficial de alta patente, Mitzna criticou publicamente o desempenho de Sharon à frente do Ministério de Defesa durante a invasão israelense do Líbano. Com informações da agência Reuters.
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