Há pouco mais de dois meses a frente do Atlético-PR, o técnico Roberto Fernandes acertou nesta segunda-feira sua saída da equipe curitibana, pela qual estreou na terceira rodada, no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG. A demissão gerou a 15ª queda de treinador Campeonato Brasileiro.

Fernandes começou o Brasileirão no Náutico, deixando o time pernambucano na liderança – com seis pontos em dois jogos – para suprir a lacuna deixada pelo primeiro demitido do torneio, Ney Franco. Já no Atlético-PR, nos 15 jogos em que comandou o time, o técnico venceu três partidas, empatou quatro e perdeu oito.

Assim como o recém-desempregado Fernandes, outros dois treinadores que caíram duas vezes neste campeonato foram Alexandre Gallo e Geninho. O ex-volante começou no Figueirense e logo depois chamou a atenção do Atlético-MG, clube que comandava até quarta-feira passada, quando o clube alvinegro tomou uma goleada de 6 a 1 do Vasco.

Já Geninho começou no mesmo Atlético-MG que dispensou Gallo, seguindo depois para o Botafogo. No time de General Severiano, sua passagem não durou mais do que um mês e dez dias, sendo encerrada também por uma goleada: 5 a 2 para o Vitória de Vagner Mancini – um dos 10 técnicos que seguem na mesma equipe desde o início do torneio.

Além do Vitória, mantiveram seus comandantes os paulistas São Paulo e Palmeiras, os cariocas Vasco, Fluminense e Flamengo, além de Grêmio, Coritiba, Cruzeiro e o campeão da Copa do Brasil, o Sport.

A “forca” do Brasileirão não poupou nem técnicos experientes como Abel Braga, que ficou quatro rodadas no comando colorado. Outro que também não durou foi Leão na frente do Santos. Por coincidência, os dois treinadores foram parar no futebol do Catar.