| 05/09/2008 12h54min
A derrota para o Sport Recife por 3 a 0 colocou em debate mais uma vez as falhas da defesa Palmeirense nas bolas aéreas. Dos três gols marcados pelos pernambucanos, dois nasceram de cruzamentos para a área. E o próprio técnico Vanderlei Luxemburgo já não sabe mais como resolver o problema.
Em 24 rodadas, o Verdão sofreu 31 gols, sendo 14 deles originados em bolas pelo alto. Diante de um número tão alto, o goleiro Marcos já chegou a ironizar dizendo que "estava acostumado”.
Para pôr fim à causa de 45% dos gols sofridos, Luxemburgo tem dedicado boa parte dos seus treinos a cruzamentos, mas a estratégia não surtiu efeito contra o Sport.
- O que eu mais tenho treinado é essa jogada de bola aérea. O que mais eu posso fazer? Claro que eu tinha definido tudo para eles, como bloquear a bola cruzada em diagonal do Sport, se preocupar com o zagueiro que cabeceia bem. Treino muito com eles e vou ter que continuar assim, não tem jeito - argumenta Luxemburgo.
Ainda mais pressionados, os zagueiros continuam sem saber o que fazer para melhorar e se defendem pedindo a ajuda do time todo.
- Trabalhamos muito nisso, o Luxemburgo fala o que temos que fazer. Mas não conseguimos resolver isso. Vamos precisar de todo mundo para auxiliar a defesa - defende-se Gustavo.
Seja qual for a solução, os palmeirenses já cansaram de ter de responder sobre o “caos aéreo” e colocam o fim deste problema como chave para se manter na briga pelo título.
- A bola parada já está tirando o nosso sono há muito tempo, já falamos muito sobre isso e vamos ter que corrigir de uma vez ou não vamos conseguir ser campeões. E tem que resolver isso o mais rápido possível - avisa Kléber.
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