Um tiroteio entre soldados israelenses e militantes deixou pelo menos dois palestinos mortos nesta segunda, dia 17, na Faixa de Gaza. O Exército disse que, nessa ação, demoliu a casa de um ativista do Hamas. Ainda era noite quando mais de 30 tanques e outros veículos invadiram o bairro de Twarm, na zona norte da Cidade de Gaza. O dono da casa demolida, segundo os militares, era o responsável pela colocação de explosivos sob um tanque israelense no sábado, dia 15, perto do assentamento judaico de Dugit, no norte da Faixa de Gaza. A explosão matou quatro soldados.

De acordo com fontes palestinas, um dos mortos no tiroteio de segunda-feira era um policial, e o outro era civil. Na véspera, uma explosão já havia matado seis militantes do Hamas dentro de um carro, num reduto do grupo perto de Gaza. O Hamas disse que a explosão foi provocada por controle-remoto por um avião não-tripulado que passava pela área. O Exército de Israel não comentou o caso.

Horas antes, porém, o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, disse que o Hamas sofreria retaliações pelo ataque contra o tanque. Israel costuma cumprir essa promessa com bombardeios aéreos, demolições de casas e prisão de militantes. Segundo o Exército, o militante que teve a casa demolida na segunda-feira havia participado ainda de uma emboscada que matou três soldados no ano passado, também perto de Dugit. As informações são da agência Reuters.