São bem parecidos os caminhos de Grêmio e Palmeiras nesta reta final do Brasileirão. Nas últimas 11 rodadas, as duas equipes têm seis adversários em comum. Sem falar no confronto direto, dia 2 de novembro, no Parque Antarctica, em São Paulo.

Apesar das semelhanças, o Tricolor vai enfrentar rivais teoricamente mais fáceis. Dos quatro inimigos exclusivos do clube gaúcho, dois estão no topo da tabela: Cruzeiro e Coritiba. O Verdão, enquanto isso, tem pela frente São Paulo, Goiás e Flamengo, uma trinca que briga por vaga no G4 (e até pelo título).

Mas os atletas gremistas não vêem facilidades em relação ao líder. Após a perda da liderança, os jogadores decidiram evitar declarações polêmicas.

Souza faz um mea-culpa

Tornar públicas avaliações sobre os adversários, ainda mais de concorrentes, está fora de questão.

– Quando se preocupa muito com os outros, esquecemos de nós mesmos. Isso nos ajudou a perder o primeiro lugar – analisa Souza.

O meia se refere às respostas dadas às provocações de adversários. Era alguém falar algo sobre o Grêmio, para o troco sair do Olímpico de imediato. Ao repetir que a preocupação é sempre com o próximo jogo, o técnico Celso Roth não revela seus pensamentos sobre a tabela. Já o centroavante Morales, no máximo, fala da necessidade de voltar a vencer. Independentemente do desafiante.

Duas decisões

Coube ao zagueiro Léo reconhecer que o futuro do Grêmio passa por Botafogo, neste sábado, e Santos, na próxima quarta, no Olímpico:

– São duas decisões. Precisamos vencer e recuperar a liderança.