Em situação complicada na tabela, a Venezuela receberá o Equador nesta quarta-feira, às 22h de Brasília, na cidade de Puerto la Cruz, pela 10ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas à Copa de 2010. O jogo marcará o duelo entre uma equipe que vem caindo na tabela contra outra em recuperação.

Após a goleada por 4 a 0 sofrida para o Brasil no domingo, a equipe treinada por Cesar Farías passou a ser ainda mais questionada pelos venezuelanos. Uma nova derrota, que seria a quinta consecutiva do time, pode até custar o cargo do técnico. O time é o penúltimo colocado, com sete pontos.

— Queremos dar o melhor de nós contra uma seleção como a do Equador, que tem bons valores. O importante agora é jogar como sabemos para buscar os três pontos — disse Farías.

O técnico não poderá contar com o lateral-esquerdo Jorge Rojas, que levou seu segundo cartão amarelo no jogo contra o Brasil. Juan Fuenmayor e Grendy Perozo brigam pela vaga. Tomás Rincón, que não atuou contra os brasileiros, deve retornar ao time, assim como o volante César González.

Já o Equador chega animado após a vitória por 1 a 0 sobre o Chile, em Quito. Em sexto lugar na tabela, a equipe soma os mesmos 12 pontos do Uruguai, que é o quinto colocado e está dentro da zona de classificação à Copa. Para o zagueiro Iván Hurtado, uma vitória sobre os venezuelanos é fundamental.

— O Equador respeita todos os rivais. A Venezuela não será uma exceção, mas nós vamos até lá com um objetivo claro: vencer para continuar em busca da classificação à Copa — disse.

Apesar do bom momento, o técnico Sixto Vizuete não poderá contar com o meia Segundo Castillo, lesionado, além dois jogadores suspensos, o meia Antonio Valencia e o atacante Cristian Benítez. Por outro lado, três voltam após cumprir suspensão: o goleiro José Cevallos, o lateral-esquerdo Isaac Mina e o meia Edison Méndez.

Venezuela
Vega; Chacón (Rosales), Rey, Boada e Fuenmayor (Perozo); Rincón, Mea Vitali, Guerra (González) e Vargas; Arango e Maldonado.
Técnico: César Farías.

Equador
Cevallos; De Jesús, Hurtado, Espinoza e Mina; Hidalgo, Urrutia, Walter Ayoví e Guerrón; Bolaños e Caicedo.
Técnico: Sixto Vizuete.

Horário: 22h (de Brasília). Local: Estádio Olímpico Luis Ramos, em Puerto la Cruz (Venezuela). Arbitragem: Enrique Osses, auxiliado por seus Cristian Julio e Francisco Mondría (trio do Chile).