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O Iraque disse neste domingo, dia 23, que a exigência do chefe de inspeções de armas da ONU, Hans Blix, para que o país destrua seus mísseis Al-Samoud 2 ainda seria debatida. A declaração foi feita pelo vice-presidente iraquiano, Taha Yassin Ramadan, em uma entrevista para a televisão durante um encontro de cúpula do Movimento Não-Alinhado, em Kuala Lumpur.
Blix exigiu na última sexta, dia 21, que o Iraque comece a partir do dia primeiro de março a destruir seus mísseis Al-Samoud 2, junto com seus motores e equipamentos, em um teste fundamental para provar a iniciativa iraquiana de cumprir as exigências da ONU. Um estudo organizado por Blix concluiu que os mísseis excediam em 33 quilômetros o alcance máximo de 150 quilômetros permitido pelo Conselho de Segurança da ONU em uma resolução de 1991.
Os Estados Unidos e a Inglaterra já mobilizaram milhares de soldados na região do Golfo em meio aos preparativos para uma guerra para desarmar o Iraque à força. A destruição dos mísseis iria enfraquecer ainda mais a estrutura militar iraquiana às vésperas do conflito. Por outro lado, se o Iraque se negar a destruir os mísseis, os Estados Unidos e a Inglaterra usarão a atitude como prova de que o país não está cooperando com a ONU e que a guerra é justificada. As informações são da agência Reuters.
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