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O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, rechaçou nessa terça o plano franco-germânico para o desarmamento pacífico do Iraque. Blair afirmou ser um "absurdo'' acreditar que os inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) conseguirão encontrar as armas que procuram sem a cooperação total do governo de Saddam Hussein.
– É absurda a idéia de que os inspetores deveriam encontrar as armas e os documentos relacionados com elas sem a ajuda das autoridades iraquianas. Eles não são uma agência de detetives e, mesmo que fossem, o Iraque é um país com um território comparável ao da França – declarou.
A Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a Espanha propuseram um projeto de resolução na ONU, declarando que o governo iraquiano havia desperdiçado sua "última chance'' para se desarmar. Se aprovada, a resolução equivaleria a uma autorização para o uso da força contra o país árabe. A França e a Alemanha, com o apoio da Rússia, fizeram circular pouco depois uma proposta alternativa, prevendo a continuidade e o fortalecimento das inspeções.
Blair disse que a votação sobre o projeto de resolução seria adiada por algum tempo para dar ao presidente do Iraque, Saddam Hussein, uma última oportunidade para cooperar.
– Não leva tempo nenhum para Saddam começar a cooperar. É necessária apenas uma mudança de atitude – disse.
Os EUA precisam de ao menos nove votos entre os 15 membros do Conselho de Segurança para aprovar a resolução. A França, a China ou a Rússia poderiam usar seu poder de veto para impedir a aprovação do projeto.
As informações são da agência Reuters.
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