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O ministro da Defesa, José Viegas Filho, declarou nesta terça, 25, ser contra o uso ostensivo das Forças Armadas no combate à criminalidade no Rio. Para ele, as ações criminosas não configuram excepcionalidade, único caso no qual a Constituição permite o emprego das Forças Armadas na defesa da lei e da ordem.
– Não devemos nos precipitar em propor o engajamento das Forças Armadas nessa situação. A defesa da lei e da ordem é competência das forças policiais e não das Forças Armadas – disse Viegas.
A declaração ocorreu no mesmo dia em que o secretário de Segurança Pública do Rio, coronel Josias Quintal, defendeu o emprego do exército na ocupação de áreas onde a violência assumiu grandes proporções. A onda de atentados na capital fluminense começou na segunda, dia 24, com o uso de granadas e explosivos contra o transporte coletivo e o comércio local.
Na madrugada desta terça, dia 25, pela segunda noite seguida, as ações do tráfico tomaram conta do Rio. Três ônibus foram incendiados, mas ninguém ficou ferido. Um supermercado e um shopping center foram alvejados por tiros no bairro Penha, na zona norte do Rio. Segundo a polícia, os dois estabelecimentos teriam sido atacados por não terem respeitado ordens de traficantes para que permanecessem fechados na segunda, dia 24.
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