| 13/11/2008 12h38min
O goleiro Eduardo Martini nasceu no ano em que o Avaí disputou a elite do futebol brasileiro pela última vez, em 1979. E, aos 29 anos, foi um dos destaques da campanha que levou o Leão de volta à Série A. O número 29 também acompanha o arqueiro na quantidade de gols sofridos nesta Segundona. Os outros três balançaram as redes de Paes, o goleiro reserva, que atuou somente no jogo contra o São Caetano, ocasião em que Martini cumpria suspensão.
Para o defensor avaiano, o ano que culminou no acesso do Avaí à Série A foi diferenciado e contou com um auxílio extra de Deus. Segundo o goleiro, milagres ocorreram em Santa Catarina favorecendo o Leão. Um deles foi protagonizado pelo próprio jogador, quando marcou um típico gol de goleiro na vitória em casa sobre o Paraná.
— Foi um ano diferenciadíssimo. Foi difícil, mas com a recompensa de ter esta conquista. Posso garantir que Deus garantiu milagres em Santa Catarina. Tivemos uma campanha sem ressalvas, com uma marca muito boa para todos que aqui estiveram — destacou.
E para Martini, um dos grandes responsáveis para esta campanha de sucesso foi o técnico Silas. O goleiro afirmou que o comandante, além de ser uma pessoa de ótimo caráter, soube trabalhar bem a liderança e também teve humildade quando errou.
— Além de entender muito, pois trabalhou muito tempo com o futebol, ele é uma excelente pessoa, de excelente caráter, que sabe administrar muito bem um grupo. É complicado trabalhar com 30 ou mais pessoas pensando de maneiras diferentes. Ele teve grandes méritos nesta campanha porque soube conduzir este grupo, se impor na hora certa e ter a humildade de, muitas vezes quando errou, reconhecer. Tivemos um chefe, uma autoridade acima de nós, que soube nos guiar neste caminho — comentou.
E agora? Martini fica no Avaí? O goleiro que já passou pelo Grêmio e pelo Juventude deve permanecer no clube. A boa campanha da defesa do Leão nesta Segundona é álibi para isto. Além disso, o contrato expira somente no final de 2009 e Martini está satisfeito em Santa Catarina, onde afirmou ter sido muito bem acolhido.
— A visibilidade foi grande, nosso time apareceu e creio que coisas muito boas irão aparecer para nós. Quando saí do Grêmio, fui para o Juventude e não tive um ano tão ruim. Mas no ano seguinte o Ivo optou por outro goleiro e tive uma fase muito difícil, fiquei parado até vir para Santa Catarina e ter sido muito bem acolhido. Ano que vem faz três anos que estou aqui — finalizou Martini, em entrevista ao programa TV COM Esportes, veiculado no Rio Grande do Sul na noite de quarta-feira.
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Martini, na ocasião em que marcou um gol de goleiro, sendo cumprimentado pelos seus colegas
Foto:
Glaicon Covre
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