| 15/11/2008 16h34min
Será o penúltimo encontro do ano entre torcedores e o time no Olímpico. Se tudo der certo, o último, dia 7 de dezembro, talvez sirva para comemorar a conquista do Brasileirão. A perspectiva do título, que ressurgiu com a vitória sobre o Palmeiras, traz empolgação e prevê uma festa com Celso Roth como mestre de cerimônia.
A euforia também pode ser traduzida em números. Boa parte dos 9,5 mil itens comercializados este mês pela loja GrêmioMania do Olímpico saíram das prateleiras no embalo do
último resultado. Só neste domingo, as vendas chegarão a R$ 100 mil, segundo
projeção do diretor-geral do clube, Olimpio Dalmagro. Novembro fechará com R$ 800 mil em artigos vendidos. Claro que o carro-chefe são as camisetas oficiais.
Associados em atraso trataram de colocar a mensalidade em dia para poder assistir ao jogo. A previsão era de que os 19 mil ingressos colocados à venda se esgotassem no sábado.
Somados aos 22 mil sócios que costumam comparecer ao estádio e aos menores, que entram de graça, os torcedores que correram às bilhetrerias a partir de quinta-feia proporcionarão o maior público do ano. Serão, pelo menos, 45 mil pessoas. Muitos deles virão em caravanas do Interior, beneficiados pela possibilidade da compra do ingresso por internet.
— Nossa torcida é o grande diferencial no campeonato. O adversário fica assustado com o ruído. Senti isso no ano passado, quando estive aqui com o São Paulo pela Libertadores — afirma o centroavante Marcel.
Quem estiver longe poderá acompanhar o time pela
internet. Em dias de jogos sem tevê aberta, a
audiência por computador obtém um acentuado crescimento. Foi assim contra o Figueirense, há duas semanas. Na hora do jogo, 3,3 mil pessoas estavam acessando o site do clube, de acordo com o coordenador de imprensa do Grêmio, Haroldo Santos.
Tanta mobilização para o jogo implica cautela de parte do serviço de segurança do clube. Contra o Coritiba, serão 250 seguranças. Em outros jogos, o clube costuma usar 150 homens por todos os setores do estádio.
— O funil aperta, e o torcedor se empog — observa o coordenador de segurança, coronel Nelson Rodrigues.
Roth reconhece a importância da torcida na campanha. Se adotou uma postura crítica na semana passada, quando um grupo de 20 torcedores foram ao treino para pressionar os jogadores, o técnico não deixa de valorizar o apoio vindo das arquibancadas nos dias de jogos.
— Quando o time está em campo, a torcida está fechada com ele. Precisamos demais desse apoio. Tomara que essa chama seja
mantida até o fim do campeonato — diz Roth.
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