| 27/11/2008 15h27min
Cerca de 102 mil alunos de um total de 830 mil da rede pública catarinense ainda estão sem aulas em 118 das 1.323 escolas do Estado. Nesta quinta-feira, as unidades de ensino localizadas nas áreas mais atingidas pelas cheias estão, aos poucos, voltando à normalidade.
A situação ainda é crítica nas Regionais de Blumenau e Itajaí. Nesses municípios não haverá aulas para os 83 mil alunos de 94 escolas. Segundo a gerente Regional de Blumenau, Elisete Maria Pasold, na tarde desta quinta-feira haverá uma reunião com o secretário de Desenvolvimento Regional, Paulo França, secretários municipais e diretores para avaliar a possibilidade de retorno às atividades escolares na próxima segunda-feira, 1º de dezembro.
Na região de Itajaí, das 46 escolas estaduais, seis servem de postos de atendimento às pessoas desabrigadas. Os maiores problemas estão concentrados nas 16 unidades localizadas no município de Itajaí que atendem cerca de 18 mil alunos. A previsão de retorno vai depender
também da avaliação dos
diretores e autoridades municipais. Segundo a gerente de Educação, Maria Alice Pereira, na Escola Pedro Paulo Phillipp os estragos atingiram equipamentos de informática, de cozinha e mobiliário das salas de aula.
Na Grande Florianópolis, os prejuízos no patrimônio escolar foram avaliados em cerca de R$ 3 milhões e os casos mais graves encontram-se nos municípios de São Bonifácio (uma escola), Rancho Queimado (duas) e Angelina (três). Na Capital, apenas uma unidade está sem aulas, o Grupo Escolar Januária Teixeira da Rocha, localizado no Bairro Campeche. As demais estão voltando à normalidade a medida em que a Casan refaça o fornecimento da água. Nestas sete instituições de ensino, um total de 1.400 alunos ainda não conseguem chegar às escolas devido aos riscos de desabamento de encostas e dificuldades de acesso.
Em Jaraguá do Sul, os 12,4 mil alunos continuam sem aulas por solicitação da Defesa Civil. Em Brusque, das 28 escolas da região, apenas três não terão
aulas na próxima
segunda-feira e em Ibirama, as escolas São João Bosco, de Apiúna e João Tolentino Júnior, de Presidente Nereu são as mais atingidas pela tempestade.
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