| 04/12/2008 05h50min
Com a tomada de depoimentos de dirigentes do Grêmio, prevista para hoje à tarde no Estádio Olímpico, o delegado de Homicídios Bolívar Llantada pretende encerrar o inquérito sobre a briga entre torcidas organizadas que deixou feridos a tiros dois integrantes da Máfia Tricolor, em 16 de novembro.
Serão indiciados 12 integrantes da torcida Geral do Grêmio por duas tentativas de homicídio, formação de quadrilha e pelo crime de preconceito de raça. Em caso de condenação, as penas mínimas somam 11 anos.
Bolívar informou que pretende ouvir da direção gremista o que ela sabe sobre o episódio. Ele deverá remeter o inquérito amanhã à Justiça. O delegado não descarta a hipótese de propor a extinção das torcidas organizadas.
— Que sirva de lição, tenha efeito pedagógico sobre alguns torcedores. O Estado não pode tolerar esse tipo de violência — afirma o delegado.
Além do inquérito, Bolívar está encaminhando à Justiça um pedido para quebra de
sigilo telemático, visando a descobrir de qual
computador partiu o vídeo postado na internet no qual integrantes da Geral do Grêmio ameaçam torcedores da Máfia Tricolor.
Entre os indiciados, quatro já estão presos
Entre os indiciados, nove tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. Quatro estão recolhidos — Rodrigo Godoy Bandaz, o Godoy, Bruno Ortiz Porto, o Ortiz, Eduardo Adriano Villodre, o Duduca, e Marcos Fabrício Pinent Sampaio de Oliveira, o Sagati. Eles negam participação no caso.
De acordo com o delegado, entre os cinco foragidos, Diego da Costa Oliveira, o Feijão, seria o autor dos disparos que atingiram a cabeça de Lucas Pereira Ballardin, 19 anos, e o abdômen de Marçal Lisandro Soares dos Santos, 30 anos.
Ballardin segue hospitalizado em estado regular em local não revelado a pedido da família.
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